Há várias aplicações tecnológicas de Física na Medicina que dão origem a exames diagnósticos com formação de imagem: ressonância, tomografia, ultra-sonografia, PET, Cintilografia, eletro cardio e encefalograma... Mas nenhum é tão difundido quanto os Raios X. Quase qualquer lugar tem!
Lembro-me de um caso curioso, quando quebrei o fêmur andando de moto, próximo a uma cidade pequena e com poucos recursos. Mas, tinha um “raio X”! Só que o operador teve que ser buscado em casa para trabalhar!
No espectro eletromagnético, os (fala-se assim, no plural) raios X estão logo após o ultra violeta, ondas de alta frequência e portanto muita energia. Tanto que são capazes, ao contrário da luz, de atravessar um corpo – ou até uma peça, radiografia industrial – para formar uma imagem.
Descobertos por Roentgen, sua produção, no fundo, é parecida com o século XIX, um tubo de raios catódicos mais sofisticado, digamos. Semelhante a um tubo de TV. Elétrons são acelerados por uma alta voltagem – dezenas de milhares de Volts – e colidem contra um alvo, geralmente de Tungstênio. Muito calor é produzido nas colisões, e este precisa ser retirado, para não derreter o alvo! Veja um vídeo pequeno que mostra o processo.
Seu próprio descobridor já imaginou aplicação para eles, a Radiografia. O próximo vídeo mostra seus conceitos mais básicos: raios X são produzidos, atravessam um paciente, nos ossos a absorção é maior, pois são mais duros, e na pele menor. Atrás do paciente fica um filme – ou um sensor, nos sistemas mais modernos – semelhante ao fotográfico, que registra a imagem.
Quem quiser se aprofundar mais, pode ver os dois tipos de raios X formados. Os característicos, que envolvem transições eletrônicas nas camadas mais internas do átomo, como a camada K.
E os raios X de frenagem, sinônimo de uma palavra alemã de pronúncia difícil para nós, brasileiros. Estes envolvem, como previu Maxwell, a perda de energia por uma carga acelerada.
Sendo do ramo, tenho duas aulas a respeito, contando o histórico e abordando a produção mesmo, pela ampola. Você pode baixá-las e assisti-las clicando nos links.
Lembro-me de um caso curioso, quando quebrei o fêmur andando de moto, próximo a uma cidade pequena e com poucos recursos. Mas, tinha um “raio X”! Só que o operador teve que ser buscado em casa para trabalhar!
No espectro eletromagnético, os (fala-se assim, no plural) raios X estão logo após o ultra violeta, ondas de alta frequência e portanto muita energia. Tanto que são capazes, ao contrário da luz, de atravessar um corpo – ou até uma peça, radiografia industrial – para formar uma imagem.
Descobertos por Roentgen, sua produção, no fundo, é parecida com o século XIX, um tubo de raios catódicos mais sofisticado, digamos. Semelhante a um tubo de TV. Elétrons são acelerados por uma alta voltagem – dezenas de milhares de Volts – e colidem contra um alvo, geralmente de Tungstênio. Muito calor é produzido nas colisões, e este precisa ser retirado, para não derreter o alvo! Veja um vídeo pequeno que mostra o processo.
Seu próprio descobridor já imaginou aplicação para eles, a Radiografia. O próximo vídeo mostra seus conceitos mais básicos: raios X são produzidos, atravessam um paciente, nos ossos a absorção é maior, pois são mais duros, e na pele menor. Atrás do paciente fica um filme – ou um sensor, nos sistemas mais modernos – semelhante ao fotográfico, que registra a imagem.
Quem quiser se aprofundar mais, pode ver os dois tipos de raios X formados. Os característicos, que envolvem transições eletrônicas nas camadas mais internas do átomo, como a camada K.
E os raios X de frenagem, sinônimo de uma palavra alemã de pronúncia difícil para nós, brasileiros. Estes envolvem, como previu Maxwell, a perda de energia por uma carga acelerada.
Sendo do ramo, tenho duas aulas a respeito, contando o histórico e abordando a produção mesmo, pela ampola. Você pode baixá-las e assisti-las clicando nos links.
Olá Rodrigo!
ResponderExcluirExcelente post.Considero muito relevante esse assunto.Considero esse método de imagem como sendo o mais antigo e também o mais difundido.É essencial,pois afinal de contas,qualquer lugar tem um...
Não vejo a hora de começar ter aulas na faculdade sobre esses assuntos(a biofísica aplicada a medicina e radiologia I.Pena que será no 6ºperiodo).
Cada vez mais,tenho certeza que a física está em tudo...Pretendo um dia fazer faculdade de física!!
Esse post e o da física na medicina,são excelentes!Parabéns!