De carros a banda larga, de tablets a calçados, de eletroeletrônicos a remédios: pagamos mais caro por tudo! Tudo! Simplesmente tudo!
Por quê? Nosso capitalismo é de fachada, como disse na postagem anterior!
Não há dúvidas de que nossos astronômicos juros ajudam! Mas, talvez, o maior de todos os problemas seja a falta de competição! Exemplifiquei com a banda larga, mas vários setores da economia são assim! Não temos competição nos carros, e pagamos caro por isto! Collor disse no início dos anos 90 que eram "carroças"! Continuam sendo, e carroças caras! Compare o preço de um carro importado básico, com airbags e abs (itens, inclusive, de segurança!) com um nacional popular pelado: tá na cara que tem algo errado!
O governo protegeu a indústria nacional, em plena crise, via aumento de IPI dos importados, o que é correto. Da outra vez, em 2008, baixou o IPI dos nacionais. Porém, faltou proteger o consumidor de preços abusivos, margens de lucro totalmente atípicas no mundo, proteger o emprego do metalúrgico das montadoras e proteger a ciência e tecnologia, exigindo contrapartidas tecnológicas das montadoras. O que até agora não houve!
Sem competição, a banda larga é cara e ruim. O spread bancário é extorsivo. Os carros nacionais são caros, mesmo pelados. E por aí vai... Queremos consumir, não temos escolha, a não ser pagar!
O povo brasileiro, além da erradicação da miséria, precisa também de um choque de capitalismo: competição e concorrência, de fato. Vários ramos da indústria, dos serviços e dos agronegócios (veja o preço do etanol!) só fazem chorar: seus líderes vivem nas TVs clamando contra o "custo Brasil" e a "carga tributária". Poderiam era tratar de produzir mais, melhor e reduzindo as margens de lucro. E, quanto ao governo, bem que poderia dar uma forcinha neste sentido!
A reportagem sobre os carros ilustra o problema.
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Tudo balela! Isso se resume a uma só palavra: ambição.
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